Todo dia quando acordamos lidamos com ele – nosso sabotador interno.
Ele fica lá, travestido de amigo, cheio de boas intenções, tentando nos limitar, nos dizer o que fazer, como não agir, tentando nos alertar dos ‘perigos’ que nos rondam.
Alguns não fazem coisas por medo. E com medo, perdem o melhor da vida.
Deixam de arriscar, de seguir em frente com seus projetos pessoais e profissionais. E ficam na zona de segurança. Ali não há nada a perder.
As mudanças geram medo. Isso porque elas nos mostram que estamos diante de um terreno que não conhecemos. E se nada muda, continuamos estáticos.
Muita gente gosta de uma vida sem mudanças onde tudo permanece como está, seguindo a mesma rotina sempre.
Essas pessoas esquecem que a vida é um fluxo, que as mudanças fazem parte. Que movimentar-se é o natural. Antinatural é ficar parado, temendo o que pode acontecer, esperando a vida passar.
Onde há medo, não há vida. E se tem uma coisa mais forte do que o medo, é o movimento. Quando nos movemos, ele vai desaparecendo. Vai deixando de existir. Vamos percebendo que ele não faz sentido, porque o enfrentamos. Porque vemos que criamos tantos fantasmas em nossas mentes e quando vivenciamos aquilo que mais temíamos, pensamos porque passamos tanto tempo temendo. Na nossa mente, o fantasma era muito maior.
“Deixe o medo estar lá. Pouco a pouco você começará a desfrutar tanto das mudanças que você estará preparado a qualquer custo. Mudanças irão lhe dar vitalidade… Mais vivacidade, alegria, energia. Então você não será como um poço – encerrado por todos os lados, estático. Você se tornará como um rio correndo em direção ao desconhecido, em direção ao oceano onde desaparece. Enquanto isso, não perca qualquer oportunidade; seja qual for a oportunidade, entre nela. Sempre escolha a vida e sempre escolha o fazer; nunca se retire, nunca fuja. Aproveite qualquer oportunidade que aparecer no seu caminho para fazer alguma coisa, para ser criativo.”
Osho